“Os Juizados merecem uma atenção e novos olhares, novas leituras. Isso é difícil e existe resistência”, afirmou Brandão. “Se fala muito em acesso à Justiça, em eficiência. É preciso criar espaços de diálogo com a participação da sociedade civil, das universidades, que colaboram com a estrutura dos Juizados”, manifestou ainda. Para o coordenador dos juizados, responder às demandas sociais só é possível com a presença de todos no Judiciário e uma estrutura mais horizontal.
O que aconteceu durante a Jornada
No dia 15 de abril, segunda-feira, a cerimônia de abertura contou com a participação dos desembargadores federais do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) Maria do Carmo Cardoso, Néviton Guedes, Gilda Sigmaringa Seixas, Carlos Augusto Pires Brandão e Roberto Veloso. Representantes da Caixa Econômica Federal e da Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer) também compuseram a mesa de honra.
Cinco comissões de trabalho foram formadas para debater enunciados sobre os temas Acesso à Justiça e Inclusão Digital; Modernização Processual e Tecnológica; Instrução Processual e Soluções ao Conflito; Efetividade da Execução Judicial; Competência, Gestão de Processos e Governança Judiciária.
As sessões de análise, votação e aprovação de propostas de boas práticas aconteceram na parte da tarde para cada comissão.