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02/07/2024 09:36 - INSTITUCIONAL

Curso da Esmaf é finalizado com análise de casos práticos da Corte Interamericana de Direitos Humanos

Em uma sala da Escola de Magistratura Federal, magistrados participantes do curso escutam o discurso de encerramento da desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso. Os magistrados estão sentados em cadeiras que formam um ‘U’ em frente ao palanque da mesa principal do evento, onde estão sentadas a desembargadora Maria do Carmo e Suzane Paes.

Como é o funcionamento da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)? Quais têm sido os casos emblemáticos da atuação dessa Corte e o impacto de suas decisões na jurisprudência brasileira? De que forma julgar, no Brasil, as situações de violação dos direitos humanos à luz do sistema interamericano?

Para ter respostas a essas e outras questões, o último módulo do curso Unidades de Monitoramento e Fiscalização de Decisões da Corte Interamericano de Direitos Humanos nos Tribunais focou em apresentar a composição, estrutura e funcionamento da CIDH, além de capacitar os magistrados da 1ª região por meio da análise de casos práticos do Tribunal internacional.

Confira a seguir como foi o encerramento dos três dias da formação promovida pela Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf), nos últimos dias 24 a 26 de junho.

(Leia também as notícias no portal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região: “Esmaf: iniciado o curso sobre Unidades de Monitoramento de decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos” e


A proposta da ação formativa

A atual coordenadora da Unidade de Monitoramento e Fiscalização de decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos no âmbito da Justiça Federal da 1ª Região (UMF-TRF1) e idealizadora do curso, desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso, lembrou que a ação formativa começou a ser projetada justamente quando o Tribunal Interamericano de Direitos Humanos transferia a sua sede para o Brasil.

Entre os objetivos do curso, estão capacitar os magistrados para serem capazes de enxergar o que há de oculto por trás das violações de direitos humanos e situar a 1ª Região como protagonista no cumprimento das decisões da Corte, afirmou.

No primeiro dia, 24 de junho, a abertura possibilitou aos magistrados conhecerem as bases da discussão dos direitos humanos a partir dos tratados internacionais, da ordem jurídica estatal e internacional e da violação da dignidade humana – tudo à luz da recomendação 123/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os assuntos foram tratados na palestra magna ministrada pelo desembargador federal do TRF1 Néviton Guedes.

O início do curso também trouxe a visão do professor Patricio Leoncio Pazmiño Freire, ex-presidente e juiz da Corte Constitucional do Equador, que também já atuou na Corte Interamericana de Direitos Humanos; e o primeiro módulo foi encerrado com a mediação de debates sobre as novas tendências do controle de convencionalidade, tema apresentado pelo pós-doutor Valerio Mazzuoli, professor da Universidade Federal do Mato Grosso.